sábado, janeiro 31, 2004


if it makes you happy, then why the hell are you so sad?



Desde a última terça meu mundo gira preenchido com a mesma sequência de palavras: "você está de volta ao lar, acorde". Passei dias fora o bastante para esquecer como digitar no meu proprio teclado e entre uma música no carro - que agora acho dura a direção - ou nas fotos da minha camera digital, posso me reencontrar com um passado que poderia (quem sabe) ser cotidiano. Queria explicar que nem o cheio de amaciante nem o pano da minha cama esticado à minha espera não seduz tanto quanto eu imaginava... é muito complicado pra mim ter saudade de Salvador mas querer refazer minha mala. Estou envolvido numa série de pensamentos muito além do que eu mesmo - recém perdido dentro da minha mente - posso administrar. O que deu em mim?

Por horas me sinto feliz em Salvador, outras horas eu quero retorno breve: Vale do Paraíba e luzes, muitas luzes de um lugar poluído, louco e viciante. Você não vive em São Paulo, ela se instaura dentro de você, manda pro saco suas idéias toscas sobre si mesma e comprova outras... te ensina o que é metropole e te puxa, como no empurra-empurra do metrô, para uma gama de opções que mesmo nunca tendo aproveitado, você sabe que pode encontrar o que deseja.

Quem eu quero enganar? Penso nessa sucessão de palavras mentalizadas nos ultimos dez minutos e por isso mesmo acho que sou o único a ver que em cada sentença há uma dose de vontade. De querer que as coisas fossem mais certas, menos complicadas... pensando bem, eu desisto de iniciar outro parágrafo. Lembrei que sou o primeiro a fechar blogs depressivos com templates novas a cada semana. Eu quero estar do outro lado dessa esquina.

quinta-feira, janeiro 29, 2004


os dias como folhas, caem de lá de cima sem que você perceba.

dois meses se foram como duas folhas que caem enquanto todos estão dormindo.

bosque no village paineiras


saudade.

quarta-feira, janeiro 14, 2004


conto ficção em um parágrafo

Como em todas as madrugadas, ninguém na rua. A dois quarteirões da minha casa tombando na primeira esquina eu a encontrei, meio bêbada, totalmente perdida. Tive receio em ajudar, na verdade era medo. Poderia alegar a chuva forte como culpada, ou deixar de acionar o limpador de para-brisa por alguns instantes, quem sabe eu nem lembrasse na manhã seguinte. Meu coração pulava, dei marcha ré, segurei na mão dela, levei pro hospital... minutos depois vi tatuado nas suas costas: "tristeza".

terça-feira, janeiro 13, 2004


a change would do you good

a vela mais irreverente de Campos do Jordão

comprar presente pra namorada
tomar conta de uma casa sozinho
ouvir (e conversar em) outro sotaque
ir pra campos do jordão gripado no ultimo nível
comer trocentas espécies de fondues até dizer "chega!".
transformar simples conhecidos em gente amiga

(...)

entre um post e outro tem muita coisa divertida acontecendo.