terça-feira, março 29, 2005

sobre tudo o que (nao) precisa de resposta

No espaço de uma respiração prolongada fragmentos de perguntas aparecem, e eu nao vou me esconder de novo porque é sempre assim que tudo começa. Basta olhar pro nada, ou ficar parado enquanto a chuva me deixa plantado numa marquise e o carro descansa a duas quadras adiante. Em certas horas, a espera pra mim se traduz em perguntas. Seja sentado num hospital, dormindo rodeado de livros ou sob olhares de estranhos. Eu recebo mentalmente perguntas envelopadas via sedex ou atraves de codigos em cada três letras nas placas dos carros. A vida acontece assim e eu preciso estar pronto pelo menos pra saber que isso é vida. Carrego um coração pesado, as vezes dificil de carregar, as vezes motivo de boas historias. Acima de tudo isso, eu ao menos voltei a acreditar no final feliz e a ter vontade de pular as cercas de arame farpado. Sei que meus questionamentos nunca terminarão e que é preciso se perder para se encontrar, enquanto isso vou respirando aqui, sorrindo acolá. E você, ja encontrou a sua pergunta do dia?

terça-feira, março 22, 2005

interlúdio

Tiago. diz:
desorganizado, vivendo como um catavento
Tiago. diz:
regido pelo vento
.o.amor.é.você.que.não.percebe. diz:
...agora,tu nao podia ter escrito isso no blog?
.o.amor.é.você.que.não.percebe. diz:
:b